quinta-feira, 18 de abril de 2013

De Icó

Por lá não falta história, lenda, mito, todo aquele mesmo encanto de outrora. Também não falta gente. Contente. Da gente. Daqui ou que chegou lá de fora. Também não falta calçada, calçadão, movimento e comemoração. Icó sempre soube fazer festas, do dia primeiro ao último minuto do ano que, lá em dezembro, ainda nos resta. Por lá não falta amores, do casal apaixonado que, entre idas e vindas, se encontram na noite, ou do casal de de mais idade, que encontra no Largo, observando seus filhos e netos, aquela boa e velha felicidade. Por lá tem até desenvolvimento. Lá no centro um daqueles carros barulhentos, para não dizer incomodos, anuncia que "HOJE TEM PROMOÇÃO, COMPRE AQUI SEU FEIJÃO!" Por lá não falta moçada, seja do encontro com Cristo ou o boa vida, a galera da academia, a faixa etária mais animada. Por lá não faltam encontros, conversas e até gargalhadas. A gente encontra um conhecido, daquele tempo em que "acordar cedo e ir ao CERE era preciso. Daí vem aperto de mão, vem abraço apertado, cumprimentos até engraçados. E bate uma saudade, sabe? Da minha mocidade, dos velhos encontros no Largo, da vida que ficou no passado. Mas, acima de tudo, de Icó. Do meu Icó amado!

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